Perfil do Clomifeno (Clomid)

(Clomifeno + Éster Citrato)
Peso Molecular(base): 405.9663
Peso Molecular(éster): 192.125
Dose Efetiva: 100-150mg/dia
Apresentações: Clomid 50mg 10 comp R$40, Serophene 50mg 10 comp R$40, Serophene 50mg 30comp R$105, Indux 50mg 10 comp R$20

Clomid é uma drogada usada por mulheres em tratamentos de infertilidade. Ela é um antiestrogênico, isso é, um antagonista puro em todos os tecidos estudados(7). Pode ser usado, dessa forma na prevenção de ginecomastia (não tão efetivo quanto o tamoxifeno). Ele também ajuda a reverter o feedback negativo produzido no eixo HPT pelos estrógenos e assim estimulando a secreção de LH e FSH. Esses hormônios estimularam a secreção de testosterona, o que torna esse droga uma boa opção pas as terapias pós-ciclo (TPC). Ele costuma ser muito comparado com o tamoxifeno, devido seus efeitos parecidos.

Estudos iniciais realizados com o clomifeno em animais demonstraram atividade estrogênica discreta que hoje parece ser devida ao isômero cis, assim como atividade antiestrogênica moderada; no entando o efeito mais marcante foi a inibição da função das gonadotropinas hipofisiárias. Por essa razão, nos animais machos e fêmeas, o clomifeno funciona como anticoncepcional. Em contrapartida, o efeito mais proeminente em mulheres foi o crescimento dos ovários, e Greenblatt e colaboradores (1962) demonstraram que o fármaco induziu a ovulação em muitas pacientes com amenorréia, síndrome de Stein-Leventhal e sangramento disfuncional com ciclos anovulatórios, o fundamento da principal indicação farmacológica do clomifeno, que é a indução da ovulação nas mulheres com sistema hipotalâmico-Hipofisário-ovariano funcionante e produção adequada de estrogênios endógenos. Em alguns casos, o clomifeno é usado junto com as menotropinas humanas e a hCG para induzir a ovulação(7).

Para entender a ação do clomifeno na TPC deve-se pensar assim. Ele se liga aos mesmos receptores que o estrogênio (RE) porém produz efeitos diferentes deste (a conformação do RE acoplado muda de acordo com o ligando). Dessa forma o clomifeno tem ação contrária ao efeito de feedback negativo dos estrogênios endógenos no sentido de aumentar a secreção de gonadotropinas e estimular a ovulação. A maioria dos estudos demonstrou que ele aumenta a amplitude dos pulsos de LDH e LH, sem alterar a frequência dos mesmos (Kettel et al. 1993). Isso sugere que o clomifeno atue principalmente no nível hipofisário, bloqueando as ação inibitórias do estrogênio na liberação das gonadotropinas pela glândula e/ou estimule, de alguma forma, o hipotálamo a liberar quantidades maiores de GnRH e cada pulso. O clomifeno também tem sido usado em homens para estimular a liberação de gonadotropinas e aumentar a espermatogênese(8).

Clomid, no entento, é muito mais fraco que o tamoxifeno na comparação mg por mg, sendo 150mg de clomifeno equivalente a 20mg de tamoxifeno(1). Deve ser dito que 150mg de clomifeno irão elevar seus níveis de testosterona em aproximadamente 150% do nível basal(1). Você não precisa usar 150mg, no entanto. Em minhas pesquisas achei que baixas doses de clomifeno (algo como 50mg) vão provocar melhoras e elevações nos níveis de testosterona(4). Em indivíduos homens normais, a administração de uma dose diária de clomifeno por sete dias provoca a duplicação do LH plasmático e um aumento de 50% no nível do FSH(9).

Clomid, assim como o tamoxifeno, é muito seguro em usos a longo prazo para tratamento em pessoas com baixas doses de testosterona(2), com alguns estudos mostrando-o eficaz e seguro para tratamentos com mais de quatro meses. E no pós-ciclo, onde os níveis de testosterona estão baixos é que o clomifeno é masi efetivo.

Usa-se o Clomid por 3 semanas após o ciclo em doses que variam de 100 a 150mg/dia. Existem relatos de problemas emocionais com doses maiores que essas.

Outro problema que pode ocorrer em uma TPC agressiva com clomifeno em altas doses (150mg/dia mais ou menos) e por períodos extensos (mais de meses) são distúrbios visuais ao se observar objetos muito de perto. Neuropatias oculares (problemas de visão) são muito comuns em usuários de Clomid(5)(6). Pessoas com lentes de contato não devem evitar o Clomid na TPC. Essas neuropatias parecem estar relacionadas com a oxidação das células oculares, então o uso de um antioxidante durante a administração de clomifeno é uma boa idéia (Vitamina C, Probucol, ALA).

Clomid é uma boa pedida no pós-ciclo. Porém se você apresenta problema de visão ou problemas emocionais use o tamoxifeno para restabelecer sua síntese endógena de testosterona. É recomendada doses de 150mg/dia por dez dias e diminuir a dose em 50mg a cada dez dias até completar um mês.

Um estudo comprova isso. Foi reportado um caso de hipogonadismo sintomático induzido por abuso de esteróides em um paciente homem de 30 anos. Usou-se Clomid nas dosagens usuais (100mg, dois meses). O tratamento foi um sucesso, a secreção de testosterona foi reestabelecida e o eixo HPT voltou a funcionar(10).

Além disso o clomifeno tem-se mostrado eficiente em restabelecer o eixo HPT de forma efetiva e segura em adultos com hipogonadismo hipogonadotrópico induzido pelo exercício(11).

4 Dicas que evitam a perda de Músculos

Quatro dicas para diminuir o catabolismo ao acordar, durante o dia, após o treino e durante o sono. Não fique desperdiçando sua massa muscular!

1 – Use Carboidratos de Alto Índice Glicêmico ao Acordar

O uso de carbos de alto IG ao acordar é ótimo para interromper a quebra de massa muscular gerada pelo longo período sem comer. Além de interromper com eficácia o catabolismo, o pico de insulina vai potencializar a absorção dos nutrientes consumidos neste horário. Uma ótima pedida é consumir algum alimento protéico ou suplemento junto ou logo após o uso do carbo.

Exemplos de carbos de alto ig: Mel, Açúcar Mascavo, Malto, Dextrose…

2 – Use BCAAs nos intervalos das refeições.

O uso de bcaas entre as refeições vai evitar ao máximo a quebra de massa muscular, o aumento de aminoácidos na corrente sanguínea vai fazer com que o corpo fique em estado anabólico durante o dia todo.

3 – Use Vitamina C após o treino.

Após uma sessão de treino pesado, o corpo ativa diversos mecanismos de defesa e sobrevivência, um deles é a liberação do cortisol que é um hormônio catabólico, que faz com que a massa muscular seja convertida em energia para suprir as necessidades básicas do corpo. O uso da vitamina C pode diminuir a ação do cortisol, ajudando a preservar massa muscular.

4 – Use Proteínas Lentas com Gorduras Boas Antes de Dormir

O uso de proteínas lentas em conjunto a gorduras boas(ácidos graxos), vai fazer com que seu corpo se mantenha abastacido durante a noite toda. Essa mistura permite um esvaziamento gástrico extremamente lento durante a noite, fazendo com que seu corpo fique recebendo aminoácidos na corrente sanguinéa lentamente durante todo o período do sono.

Proteínas lentas: Caseína, Albumina
Gorduras boas: Castanhas

Fonte: http://www.hipertrofia.org


5 Razões pra vc ainda ser um Magrelo!


Está treinando duro, comendo muito, descansando bem e mesmo assim parece não ser o suficiente para fugir desta carcaça de hardgainer que te persegue ? Veja alguma das razões para isto estar acontecendo.

- Não Está Comendo Corretamente

Comer bastante não é sinônimo de comer certo. Muita gente diz que tem uma dieta “balanceada”, mas quando vamos ver tem até Toddynho na porcaria da “dieta” que o cidadão fez(ou pegou com um nutricionista), a dieta realmente pode estar balanceada, mas para uma rotina de sedentário e não de quem vai para academia e morde as anilhas durante o treino. Se você quiser fazer uma mudança drástica no corpo, vai ter que ter uma mudança de hábitos drástica também. Vai ter que começar a comer de 5 a 6 refeições por dia, todas elas ricas em carboidratos e proteínas, teu corpo não importa se você trabalha, estuda ou tem filhos. Se você não alimentar o seu corpo, ele não vai crescer. Você acha que o seu carro se importa se você não tem dinheiro pra por gasolina ? Se você não colocar gasolina ele vai parar de madrugada bem perto da favela. Você pegou a idéia, então pare de frescura e comece a comer de verdade!

- Excesso de Suplementos

Suplementos são ótimos para ajudar você a chegar no seu objetivo, mas suplemento não é comida e muito menos obrigatório! Tem gente que compra uma lista enorme de suplementos e encaixa ao decorrer do dia, isto além de sair bem caro, não vai te trazer os resultados esperados e ainda é capaz de roubar o seu apetite por comida de verdade!

Aqui vai uma pequena lista de suplementos que podem ajudar muito os hardgainers:

Creatina: É um suplemento que pode ajudar muito no ganho de massa. A creatina causa um aumento de força e explosão muscular que vai elevar o nível do seu treino a um novo patamar, consequentemente haverá um aumento na massa muscular.

Obs: POR FAVOR! Tome a creatina por causa do aumento de força e não pelo inchaço ilusório de água que vai ir embora logo que você parar de tomar.

Whey Protein: Uma das melhores proteínas disponíveis no mercado. Pode ser usada logo após o treino com algum carbo e ao acordar. Uma proteína de rápida absorção é essencial nestes dois horários, a melhor pedida é o Whey.

Multivitaminicos: Essencial para manter o bom funcionamento de todas as funções do corpo, ajuda na recuperação e ainda da um pump no sistema imunológico.

Vitamina C: É um antioxidante que ajuda a diminuir os níveis de cortisol, que é um hormônio extremamente catabólico, o terror do hardgainer. De quebra também controla os radicais livres, que evita o envelhecimento e danos aos músculos.

Suplementos não fazem milagres, não deposite todo o seu dinheiro e esperança neles. Eles só vão te ajudar, se você fizer uma dieta de verdade e usá-los apenas como reforço.

- Você é um“Hardgainer” e não um Hardgainer

Realmente existem muitos hardgainers, pessoas que treinam com o maior afinco possível, se alimentam corretamente e mesmo assim tem dificuldade de ganhar massa muscular. Existem também os “Hardgainers”, um grupo de pessoas que não se alimentam bem, treinam errado, ficam até 5 horas na balada, enchem a cara de destilado e depois se auto-declaram “HARDGAINERS”. Se você não está ou não sabe se está treinando corretamente ou se alimentando o melhor possível, você não sabe se é um hardgainer. Então pare de se esconder atrás desse termo e corra atrás do seu objetivo!

- Muito Volume no Treino

Alguns hardgainers tem o metabolismo tão rápido quanto um beija-flor drogado, como se não fosse o suficiente, chegam na academia e fazem até 5 exercícios para um único grupo muscular, no final do treino fazem abdominal e 30 minutos de aeróbicos. Isso não é construção muscular e sim destruição muscular, da até um arrepio ao pensar em uma rotina assim e muita gente faz isso! Não adianta você querer ficar definido pro verão, porque se você conseguir você vai parecer os coitados que passam fome na Somália, pois não vai ter o que definir. Ah, se a causa dos abdominais e aeróbicos for uma barriguinha que você não consegue perder, o erro provavelmente está na sua dieta, corte aquele doritos com coca-cola que você adora comer. Corte a porcaria do aeróbico e do abdominal, os dois são muito bons, mas para ser feitos em horários diferentes. Deixe o seu treino o mais rápido possível, quanto mais rápido você treinar, maior a intensidade e mais cedo você volta pra casa para comer. Faça no máximo 8 repetições por série para aumentar o máximo a carga nos exercícios.

- Escolha Pobre de Exercícios

Muita gente além de colocar vários exercícios por dia, colocam exercícios muito pobres. O foco do seu treino SEMPRE deve ser os exercícios compostos(Supino, Agachamento Livre, Levantamento Terra, Desenvolvimento com Barra, Rosca Direta, etc…), o treino sempre deve iniciar com um exercício composto, pois este sempre vai ser o construtor de massa muscular, use o resto para lapidar o que você está construindo. Se você não gosta de fazer alguns exercícios compostos, porque é “ruim”, porque “dói”, porque da vontade de vomitar ou porque o nome do exercício lembra “Fio Terra” e o pessoal tira sarro de você, é melhor se acostumar a ser um rato pelo resto da vida.

Conclusão

Estas foram apenas algumas razões para você ainda estar magro. Lembre-se, se você quer fazer uma mudança radical, vai ter que mudar seus hábitos de uma maneira radical também!
Fonte:http://www.hipertrofia.org/

Suplementos Importantes e como tomá-los

Whey Protein

Como o Whey é uma proteína de rápida absorção, devemos aproveitar essa propriedade dela e tomar imediatamente depois do treino. Horário em que o organismo mais necessita de proteínas e outros nutrientes.

Albumina

Albumina é clara de ovo desidratada e explicando de uma forma bem simples, ela é o contrário do whey. Uma proteína de absorção lenta, devemos aproveitar isso e tomar em horários em que necessitamos uma absorção gradativa que mantenha o organismo absorvendo uma quantidade constante por um longo período de tempo. O melhor horário para se tomar Albumina, sem dúvidas é antes de dormir e/ou ao acordar.

BCAAs

BCCAs são aminoácidos de cadeia ramificada, servem para evitar o catabolismo muscular. O ideal é tomar a dosagem recomendada no produto, antes do treinamento para evitar falta de aminoácidos durante o treino e tomar depois para evitar o catabolismo.

Óxido Nítrico NO2

Suplementos com NO2 ajudam o organismo a liberar mais Óxido Nítrico na corrente sanguínea e músculos tendo aumentos de força, vasodilatação entre outras coisas. O horário idela para se tomar é com certeza antes do treino para ter ganhos notáveis de força.

Creatina


A creatina depois do período de saturação, já explicado aqui no blog. Você deve tomar imediatamente depois do treino junto com uma fonte de carboidratos de alto índice glicemico como a Dextrose e/ou Malto. Tomar antes de treinar não vai deixar você com mais força ou algo parecido, o seu organismo já está saturado com a substância, então tomando depois do treino você vai fazer a manutenção dessa saturação para não faltar Creatina.

Animal Pak e outros Packs

Geralmente os Packs(Paks) são grandes concentrações de vitaminas com poucas substâncias realmente necessárias ao treino, como proteína e carboidratos. Então não temos a necessidade de tomar imediatamente antes do treino e nem imediatamente depois. Pode tomar depois de uma refeição que você faça antes do treino, não necessáriamente imediatamente antes.

Glutamina

Sem informações científicas, o horário ideal para se tomar Glutamina é antes e depois do treino. Este suplemento promove com o tempo a capacidade do organismo de estimular a síntese de proteína, consequentemente tendo efeito anabólico.

Dextrose

Dextrose é um carboidrato complexo de alto índice glicemico de rápida absorção. Assim como whey, o melhor horário para se tomar é imediatamente depois do treino para suprir as necessidades de carboidratos do organismo e estimulando a insulina que é benéfico para quem toma whey protein pois ajuda na absorção do mesmo.

Maltodextrina

A mesma coisa que dextrose, porém com absorção mais lenta pode ser tomado tanto no pós-treino ou durante o treino. Nunca tome dextrose ou malto antes de treinar com pensamento que você ira ter mais energia, isso é um mito. Se você tomar antes você pode causar um pico de insulina e ficar com tontura no treinamento, náuseas e até desmaios.

O que é CREATINA?





Imagine uma substância natural que faça você ganhar de 4 a 7 kg de massa muscular dentro de 1 a 2 semanas de uso regular e que não cause efeitos colaterais. Você tomaria ?

Na verdade toda a comunidade atlética mundial está tomando ou já tomou algum tipo de creatina. A Creatina tornou-se o suplemento esportivo mais amplamente utilizado e o mais cientificamente testado de todos os tempos. A Creatina é, sem dúvida, a "superestrela" de todos os suplementos atualmente existentes.

A prova real e concreta das experiências que têm sido feitas com creatina demonstraram que este influente suplemento veio para ficar. Creatina é um composto produzido naturalmente pelo nosso organismo para fornecer a energia necessária aos nossos músculos. Creatina é produzida pelo fígado e em seguida é levada pelo sangue para as células dos músculos, onde é convertida em fosfato de creatina.

Vale ressaltar que esta substância natural não é proibida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) e nem pela FIFA (Federação Internacional de Futebol), dessa forma, vem sendo amplamente utilizada por várias equipes de profissionais em todo o mundo, sendo recomendada para o aumento de massa muscular, maior explosão muscular, diminuir o tempo de recuperação e aumentar a velocidade em esportes.

Recentemente também mostrou ter efeitos positivos no aumento da energia cerebral e que a substância pode melhorar a capacidade mental. Neste caso, a suplementação de creatina pode ser usada para quem precisa melhorar a capacidade cerebral a curto prazo, como estudantes universitários.

Nosso corpo geralmente produz cerca de 2 gramas de creatina por dia. A creatina é um nutriente formado por três aminoácidos específicos e que também é achado em vários alimentos, como a carne vermelha, peixe, entre outros. A creatina e um precursor essencial na produção de energia do músculo e pode ser armazenada em abundância no tecido muscular. Aumentando as concentrações de creatina no músculo, atletas podem se recuperar mais depressa entre exercícios intensos, como treinamento de peso.

Mais de 95% da creatina do corpo está armazenado dentro das células musculares. Os principais estudiosos acreditam que a maioria dos atletas podem armazenar mais creatina do que normalmente é obtida pela dieta. A suplementação deste produto ajuda a “saturar” seus músculos com creatina. Quando o músculo armazena doses extras de creatina, há mais combustível reservado para exercícios intensos que podem resultar em aumentos significativos de energia. Muitos usuários de creatina relataram aumentos significativos de força depois de usá-la por apenas uma semana!



É sabido também, que quanto mais creatina uma célula do músculo levar, também eleva-se a quantidade de água em seu interior, isto é, promove um fenômeno chamado volumização das células ou hidratação intracelular. Quando você toma creatina, a célula muscular é hidratada e ela aumenta de tamanho. Quando a água entra no músculo, ela cria um ambiente muito mais propício para o crescimento de novos músculos, pois a água leva também para dentro do músculo muitos nutrientes importantes, como as proteínas, vitaminas, aminoácidos, minerais, entre outros.

VOLUMIZAÇÃO CELULAR não promove a retenção de água nas células (o qual produz um aspecto inchado), ela promove hidratação intracelular.

Pense em suas células musculares como balões de água individuais (músculos são compostos por 70% de água). Se você puder colocar mais água dentro deles, eles se tornam maiores e mais firmes - se você retirar a água, eles se tornam menores e mais flexíveis. Quando os músculos começam a "inchar" com creatina e água, e se você treinar com pesos, eles ficam bem mais "bombeados".

Os primeiros cinco a sete dias de uso da creatina é a “fase de saturação” (ou carregamento). Isso significa que você precisa tomar quantias extras de creatina para saturar seu tecido muscular.

Visualize seu Objetivo!

“Visualize”. A palavra continua a ser escrita e existe uma razão pela qual eu sigo mencionando isso: Eu acredito que a visualização foi o fator chave na minha capacidade de alcançar objetivos na minha carreira como fisiculturista profissional.

Hoje esta palavra está em jogo no blog. Eu visualizo para completar as minhas transformações.

A diferença está nos detalhes. Mas isso não é o suficiente para ver o seu objetivo. Você tem que ver em detalhes. Quanto mais, melhor.

O vídeo abaixo é apenas uma prova. Assista. Tente fazer isso com sua mente, quando estiver em silêncio deitado no escuro. Existem milhões de maneiras de fazer isso. Vá e faça.

A visualização é uma peça do quebra-cabeças. Você ainda tem que partir para a ação. Mas para acertar nos olhos do touro, marcar um gol ou uma cesta, você precisa ver o alvo. No bodybuilding, nós somente podemos ver o alvo quando o visualizamos.

Você terá que esperar seis semanas para ver o vídeo comigo agachando com 227 kg. Mas eu já o vi. Ele já foi produzido – através da visualização. Está na minha cabeça, cada segundo do movimento. Tudo o que eu preciso fazer é entrar nessa visão.

Você provavelmente já fez isso de alguma maneira. Mas eu espero que este post plante a semente que você precisa para visualizar de uma maneira intensamente detalhada. É isso que a elite dos campeões faz e usa como um estilo de vida, quase obsessivo. Visualize e um novo potencial irá se abrir para você.

Kevin Levrone.

Apredendo sobre Gordura Corporal

GORDURA CORPORAL

A maioria das pessoas que participa de um programa de treinamento de força está preocupada em melhorar sua aparência com um aumento da massa muscular e da definição. Esta última é conseguida pela redução da gordura corporal de modo que os músculos tornem-se mais visíveis. Uma baixa quantidade de gordura corporal é, portanto, um dos maiores objetivos daqueles que praticam musculação, dos fisiculturistas e da maioria dos esportistas.
Porém, baixos níveis de gordura não devem ser atingidos às custas de sua saúde ou desempenho. Este capítulo focaliza o que é considerado um nível saudável de gordura corporal e por que ele varia de pessoa para pessoa. Explica também como o treinamento aeróbio pode ajudar a melhorar a composição de seu corpo e a alcançar a força e a massa muscular desejada.

GORDURA CORPORAL E DESEMPENHO

Em geral, os desempenhos esportivos melhoram à medida que a gordura corporal é reduzida, e pioram à medida que a gordura é acumulada, apesar de isto não ser uma relação estrita e linear. Cada pessoa tem seu próprio nível ideal de gordura, com o qual ela irá atingir seu melhor desempenho. Portanto, é impossível prescrever uma porcentagem ideal de gordura para qualquer esporte em particular.
Você não deve querer reduzir muito a gordura em seu corpo ou fazê-lo muito rapidamente. A perda de peso muito rápida resulta em diminuição da força, da resistência muscular e da capacidade aeróbia. Uma queda de até 5% em força foi verificada em atletas que perderam somente 2-3% de peso por desidratação, enquanto uma perda de 10% em força ocorreu com aqueles que perderam peso por meio de dieta rigorosa.

GORDURA CORPORAL ESSENCIAL

Uma quantidade de gordura no corpo é necessária para manter a saúde e o desempenho.
A quantidade mínima de gordura necessária para mantê-lo vivo é chamada de gordura essencial e inclui a que faz parte de suas membranas celulares, tecido cerebral, coberturas nervosas, medula óssea, e também aquela gordura que circunda seus órgãos internos e que os isola, protege e amortece contra lesões físicas. Numa pessoa saudável, a quantidade de gordura essencial corresponde a 3% do peso corporal.

GORDURA ESPECÍFICA SEXUAL

As mulheres têm um requerimento adicional mínimo de gordura, chamado gordura específica sexual, armazenada na maior parte na área dos seios e ao redor do quadril. Esta gordura aumenta o peso corporal da mulher em 5-9% e está envolvida na produção de estrógeno, assegurando o equilíbrio hormonal e a função menstrual. Caso caia muito a quantidade de gordura corporal, podem ocorrer desequilíbrio hormonal e irregularidades no ciclo menstrual, quadro que pode ser revertido com a volta ao normal dos níveis de gordura.
Recentemente, surgiu evidência de que é necessária uma certa quantidade de gordura corporal também nos homens para garantir a produção normal de hormônios. Quando a quantidade de gordura cai para abaixo de 5%, há uma queda na produção de testosterona e a quantidade de espermatozóides diminui.

ARMAZENAMENTO DE GORDURA


A gordura é uma importante reserva de energia, fornecendo 9 kcal/g. É usada durante atividades aeróbias, com dormir, sentar-se, ficar em pé e andar, e na maioria dos tipos de exercícios. Esta gordura vem do tecido adiposo distribuído por todo o corpo e também da gordura que há entre as células musculares (esta é particularmente importante durante os exercícios).
É impossível reduzir especificamente a gordura do tecido adiposo. O corpo usa gordura de todas as partes, embora o padrão exato de utilização e armazenamento de gordura seja determinado pela constituição genética e pelo equilíbrio hormonal.

QUAL É O NÍVEL SAUDÁVEL DE GORDURA CORPORAL?

Para manter a saúde perfeita, médicos e fisiologistas recomendam um mínimo de 5% de gordura corporal para os homens e 10% para as mulheres; porém, geralmente a faixa saudável para homens varia entre 13 e 18% e para mulheres entre 18 e 25%. A maioria dos atletas de elite tem uma quantidade de gordura corporal abaixo desta faixa recomendada, tipicamente entre 4 e 10% em homens e 13 e 18% em mulheres, sendo os níveis mais baixos detectados em fisiculturistas, que sempre mantêm um nível mínimo para garantir a sobrevivência! Enquanto essa baixa porcentagem pode ser desejável para melhorar o desempenho e a estética, ela não é propriamente compatível com uma saúde perfeita.
O problema com níveis de gordura abaixo de 15-20% em mulheres incluem o desenvolvimento de desequilíbrios hormonais, redução da produção de estrógeno, irregularidades na menstruação (oligomenorréia), disfunção menstrual, cessação dos ciclos menstruais (amenorréia) e infertilidade. Portanto, as chances de uma mulher engravidar são drasticamente reduzidas se ela tiver um nível muito baixo de gordura corporal. Baixos níveis de estrógeno também levam a perda de minerais nos ossos (a osteopenia), que é semelhante à osteoporose. A osteoporose normalmente afeta as mulheres após a menopausa; mas baixos níveis de estrógeno também aumentam o risco de desenvolvimento da doença mais precocemente.
Para os homens, o baixo nível de gordura (abaixo de 5%) mostrou queda na produção de testosterona, no número de espermatozóides, na libido e na atividade sexual!
Estas mudanças hormonais normalmente são reversíveis quando os níveis de gordura são restaurados a um porcentual saudável; porém, os efeitos em longo prazo sobre os ossos e uma futura fertilidade são desconhecidos.

GORDURA CORPORAL E GENÉTICA

Os pesquisadores acreditam que nosso nível ideal de gordura é determinado pelo nosso corpo, o ponto onde ele se sente melhor. Isto é geneticamente determinado e não pode ser alterado facilmente. Além disso, os cientistas descobriram que uma seqüência genética (o chamado gene da obesidade) controla os níveis de gordura por meio do apetite e do metabolismo. Aqueles com um gene defeituoso têm um controle de apetite mal-ajustado e são mais propensos a comer demais e a engordar.
As pesquisas sugerem que os níveis de gordura são controlados por um tipo de termostato (adipostato) no cérebro, que é regulado para um nível particular. Seu nível de gordura corporal aumenta acima da faixa genética, as células de gordura produzem mais leptina, um mensageiro químico. Isto sinaliza ao cérebro que os níveis de gordura estão muito altos, de modo que o adipostato responde aumentando o metabolismo e reduzindo o apetite. Similarmente, se seu nível de gordura cai abaixo da faixa genética, a produção de leptina é reduzida, seu metabolismo se torna mais lento e seu apetite aumenta numa tentativa de estabilizar sua gordura corporal ao redor da faixa genética.
É por isso que a perda de peso logo diminui ou atinge platôs depois de um certo período de dieta – é seu corpo tentando manter a gordura corporal nos níveis dentro da faixa estabelecida geneticamente. Esta faixa é diferente para cada pessoa, o que explica por que algumas pessoas têm menos gordura corporal do que outras.

Álcool Vs. Musculação

É comum beber em festas, noitadas, encontros com amigos, etc. Isso se tornou algo básico, seja diariamente ou somente nos finais de semana. Há pessoas que não conseguem se divertir caso não tenha bebidas nas “curtições e encontros”. São comuns comentários do tipo: “festa sem álcool não tem graça, não é festa”. Com isso, acaba ocorrendo a introdução da bebida alcoólica na rotina de vida, gerando muitas vezes abusos e, em determinados casos, levando até a dependência.

O que muitas pessoas acabam esquecendo é que doenças do fígado, sistema digestivo e coração, assim como perda de apetite e deficiências vitamínicas, são alguns dos problemas causados diretamente pelo álcool.

“Durante a bebedeira, o aparelho digestivo teve muito trabalho extra. O estômago precisou fabricar mais suco gástrico: o fígado, mais bile, além de ter que neutralizar as toxinas presentes pelo álcool. O intestino necessitou produzir mais suco entérico e ainda ficou com o trânsito mais lento. A água é importante nesse processo. Ela repõe os líquidos perdidos e auxilia na remoção das toxinas acumuladas.” (Nutricionista Maribel Melos)

A ingestão contínua do álcool desgasta o organismo e então surgem os sintomas que comprometem a disposição para trabalhar, estudar, treinar, etc.

Com relação a absorção do álcool pelo organismo, segundo as informações do site consciencia.net :

"O processo de absorção do álcool é relativamente rápido (90% em uma hora). Porém o mesmo não ocorre com a eliminação, que demora de 6 (seis) a 8 (oito) horas e é feita através do fígado (90%), da respiração (8%) e da transpiração (2%)."

Muitas pessoas passam a noite toda bebendo, sem dormir, sem comer direito e, para piorar, no dia seguinte ficam ainda mais horas sem comer, isso quando não passam muito mal e/ou têm ressaca, o que detona ainda mais o organismo, em todos os sentidos.

Agora, você já deve ter uma noção do quanto o álcool tende a prejudicar os seus objetivos na musculação.


ÁLCOOL x MUSCULAÇÃO

Muita gente se pergunta: “Como o álcool pode atrapalhar meus ganhos? É claro, existem aqueles que nem têm noção do quanto que o álcool pode prejudicar os resultados na musculação.

Vou citar alguns pontos interessantes e importantes a respeito da ingestão de bebida alcoólica que deve ampliar o conhecimento a respeito dos reais malefícios que ela pode trazer aos praticantes de musculação ou mesmo de outros esportes.

É muito comum ver pessoas que passam a semana toda seguindo “dieta”, seja com objetivo de ganho de massa muscular, emagrecimento ou definição. Mas, ao chegar o fim de semana, é de lei “sair para beber” ou “tomar a cervejinha sagrada”. É quase impossível ficar sem beber.

É também bastante comum escutarmos essas mesmas pessoas reclamarem da falta de resultados expressivos em seus objetivos. Elas se questionam até porque seguem dietas restritas e mesmo assim não conseguem atingir bons resultados em seus objetivos.

OK, vamos lá! Você pode até ter uma dieta bem montada e um treinamento bem elaborado — e ter disciplina em segui-los —, mas de que adianta todo seu esforço se você não consegue ver que bebida alcoólica e resultados expressivos, na musculação NÃO COMBINAM! São lados opostos, onde a bebida pode ser considerada como a inimiga, a “sabotadora” de resultados. Você deve estar se perguntando: Por que “sabotadora” de resultados? Ao final deste artigo você entenderá o porque do álcool ser considerado um inimigo silencioso...



ÁLCOOL x EMAGRECIMENTO / DEFINIÇÃO

Em dietas para perder peso ou definição, o consumo de calorias diárias costuma ser bem restrito. Como falei anteriormente, muitas pessoas, apesar de seguirem suas dietas durante a semana, pecam ao consumir bebidas alcoólicas durante suas dietas. Com apenas um copo de cerveja você pode estar estragando toda sua dieta. Portanto, pense duas vezes antes de beber, pois pode parecer que não, mais isso interfere e muito no resultado final. Dependendo da restrição de calorias que contém a sua dieta, um copo de bebida alcoólica é capaz de acabar com o esforço e disciplina de uma semana inteira!

As bebidas alcoólicas contêm muitas calorias!

Vale lembrar que, muitas vezes, junto com o consumo do álcool, vem o famoso “tira-gosto”, que geralmente são aperitivos engordurados, frituras, etc. Mesmo em pequenas quantidades, já se torna devastador para aniquilar qualquer sucesso em termos de resultados de emagrecimento e/ou definição.

Veja a comparação:
- 1 grama de proteína = 4 calorias;
- 1 grama de carboidrato = 4 calorias;
- 1 grama de álcool = 7 calorias;
- 1 grama de gordura = 9 calorias.

Observe que o álcool só perde, em quantidade calórica, para as gorduras. Geralmente, as pessoas cortam os alimentos gordurosos quando estão em dieta, mais ainda sim, mantém a sagrada bebida no final de semana.
E ainda existem aqueles que comem menos com medo de ganhar peso e mesmo assim mantém o consumo de bebida alcoólica, o que é um grande erro. A verdade é que as pessoas teimam em temer a comida. Muitos trocam a comida pela bebida, comem menos e bebem mais, e não entendem porque não conseguem emagrecer, já que quase não comem. É uma seqüência absurda de erros cometidos que acabam comprometendo o bom funcionamento do organismo, a saúde e a obtenção de resultados concretos em seus objetivos.



ÁLCOOL x GANHO DE MASSA MUSCULAR

O álcool prejudica os ganhos de massa muscular? A resposta é SIM.
Mas como ele prejudicaria? Bem, vamos por partes:

Se você procura ganho de massa muscular, não existe coisa pior que o consumo de bebidas alcoólicas. O fator principal para quem procura aumento de massa muscular é a alimentação. Se a alimentação é falha, se faltam nutrientes, vitaminas, etc, os ganhos de massa muscular acabem sendo comprometidos. Mesmo que o individuo tenha um bom treinamento e alimentação, seu rendimento e seus ganhos, podem acabar bastante comprometidos devido ao fato de que seu corpo não conseguirá obter os nutrientes e vitaminas como realmente necessitaria.

Ninguém cresce durante do treinamento ou dentro da academia. É fora da academia, durante o descanso, que o individuo irá crescer. Por isso são necessárias boas noites de sono e a manutenção de uma boa alimentação, não só ao longo do dia como durante a semana toda.

Entenda onde o álcool entra nisso observando os efeitos da bebida alcoólica dentro do organismo. O álcool:

- Atrapalha a capacidade do organismo em absorver os nutrientes;
- Causa desidratação do organismo;
- Diminui a taxa de açúcar no sangue;
- Eleva os níveis de cortisol (hormônio do catabolismo);
- Diminui os níveis de testosterona;
- Causa deficiência de vitaminas B1, B2, B6, B12 e C. Vitaminas de extrema importância para aqueles que procuram aumento de massa muscular.

Mesmo sendo bem calórico, o álcool prejudica o organismo, que fica deficiente de vitaminas, sais minerais e proteínas. Ele é rapidamente absorvido pelo corpo e acaba “perturbando o seu metabolismo e a capacidade do seu organismo em restabelecer a glicemia (presença de açúcar no sangue).”

Mesmo bem alimentado, o organismo não consegue absorver bem os componentes dos alimentos, através do intestino delgado — principalmente as vitaminas B1, B6, B3 e o ácido fólico. Isso faz com que a pessoa tenha falta de apetite, e essa deficiência alimentar provoca reações danosas, causadas também pela queda acentuada de potássio, magnésio, cálcio, zinco e fósforo. Estudos recentes também comprovam que o álcool diminuiria os níveis de testosterona do corpo.

Segundo Dr. João Pinheiro (CRMSP 74184 - Fisiologia Hormonal e Esportiva /Nutrição Esportiva) :

“Teses e estudos recentes comprovam que o álcool é hiper-estrogênico, ou seja, nas mulheres, faz seu fígado produzir muito hormônio feminino (estradiol/estrona), e nos homens, esse efeito silencioso é refletido na inibição dos receptores da testosterona no tecido muscular e hipotálamo. Neste último, os danos são ainda mais graves. Eles malham e a fibra somente fica “inchada”, a força não vem, a fadiga e a agressividade aumentam, libido e ereção diminuem cada vez mais.”

Praticamente é muito complicado uma pessoa adquirir uma razoável quantidade de massa muscular “enchendo a cara” sempre. Quem procura aumento de massa muscular sabe o quanto uma boa alimentação e o descanso são fundamentais. Logo, o álcool somente vai prejudicar e/ou retardar os seus resultados.



CONCLUINDO:


Não estou mandando ninguém parar de beber. Se você quer beber, OK. Mas o importante é ter consciência do que está fazendo. Se você procura ter resultados expressivos na musculação, tente evitar ao máximo. Acho que os motivos ficaram bem claros. O grande mal é fazer do consumo do álcool uma rotina. Isso com certeza irá atrapalhar o seu rendimento e resultados.

Lembre-se que “evitar a ingestão de bebida alcoólica” é a primeira observação feita para pessoas que visam ganhar massa ou perder gordura, pois o álcool atrapalha em ambos objetivos. Mas se por acaso você for beber, tente evitar ao máximo os exageros. Não fique horas sem comer e nem beba com o estômago vazio.

Musculação na Adolescência



Parecer técnico sobre o treinamento de musculação durante a infância e adolescência
Por: Bruno Fischer – GEASE - Grupo de Estudos Avanados em sade e Exerccios

O treinamento resistido (musculação) para crianças e adolescentes infelizmente ainda é um tema muito controverso para muitos profissionais da saúde, como médicos e educadores físicos. A causa dessa controvérsia deve-se justamente ao fato de alguns desses profissionais estarem desatualizados com relação a esse tema, pois nos últimos anos muitas pesquisas têm demonstrado os verdadeiros efeitos de um programa de força para crianças e adolescentes. Os estudos mais antigos constantemente questionavam a segurança e eficiência de um treinamento de força para essa faixa etária, mas novas evidências têm indicado que tanto crianças quanto adolescentes podem aumentar a força muscular em conseqüência de um treinamento de força (GUY & MICHELI, 2001; FAIGENBAUM et al, 1999). Os riscos de um treinamento de força bem orientado e individualizado são praticamente nulos (BLINKIE, 1993), já que nenhum tipo de lesão foi reportado em estudos supervisionados de forma competente, ou seja, estudos bem delineados, conduzidos por instrutores qualificados e planejados de forma específica para a idade. (FAIGENBAUM, et al., 2003).

Quatro associações internacionais bem conceituadas já emitiram parecer favorável à prática de exercício resistido (musculação) em crianças e adolescentes como um exercício eficaz e seguro quando bem orientado, são elas:

ü American College Of Sports Medicine (ACSM, 2000)
ü National Strength and Conditioning Association (NSCA, 1996)
ü The American Academy of Pediatrics (AAP, 2001)
ü American Orthopedic Society for Sports Medicine (AOSSM, 1988)

É bom salientar que essas associações são de porte INTERNACIONAL “A”, e apenas publicam artigos após os mesmos serem aprovados por comitês de ética rigorosos.

Benefícios da Musculação para crianças e adolescentes

A maioria das crianças podem se beneficiar com os programas de treinamento de força, no que diz respeito à melhora do condicionamento físico e desempenho nos esportes ou para reduzir a probabilidade de lesões em atividades esportivas ou recreativas (FLECK & KRAEMER, 1997).
Um programa de exercício eficiente e seguro é necessário para tratar doenças crônicas (ex. obesidade) na infância (SOTHERN et al, 2000). O treinamento de força tem sido adotado como forma segura e eficaz nos programas para redução de peso em crianças e adolescentes (SCHWINGSHANDL et al, 1999). Em um estudo realizado na Universidade de Louisiana, os pesquisadores utilizaram a musculação num programa para redução de peso corporal em crianças. Houve mudanças significativas na composição corporal (redução de peso e % de gordura) e nenhuma lesão foi reportada nessa pesquisa (SOTHERN et al, 1999).
O desenvolvimento ósseo das crianças também é afetado positivamente em função do treinamento com pesos. Quantidades aumentadas de fibras colágenas e sais inorgânicos são depositados nos ossos como resposta a tensão muscular, coeficiente de tensão e compressão. Essa melhora da densidade óssea pode ser importantíssima na prevenção da osteoporose, já que um aumento na ordem de apenas 5% da densidade mineral óssea pode diminuir os riscos de fraturas em idades avançadas em até 25%.

Resumidamente, os principais benefícios são:

ü Aumento da força e resistência muscular (Ozmum et al., 1994; Ramsay et al., 1990 ; Brown et all.,1992 ; DeRenne, 1996 ; Faigenbaum,1993, 1996, 2003 e 2005).
ü Melhora do desempenho esportivo.
ü Prevenção de lesões nos esportes e também em atividades recreativas (Smith et al., 1993).
ü Reabilitação de lesões.
ü Melhora da composição corporal, com diminuição da gordura corporal, podendo dessa forma prevenir e tratar a obesidade infantil (Sothern et al., 2000).
ü Aumento da densidade mineral óssea (Morris et al., 1997).
ü Aumento da capacidade cardiorespiratória (Weltman et al., 1986).
ü Diminuição de lipídios sanguíneos (Weltman et al., 1987).
ü Melhoria do bem estar psico-social (Holloway et al., 1988).

Crescimento e maturação

Um crescimento ideal e a maturação sexual dependem do potencial genético, estado nutricional e uma série de hormônios (ROEMMICH et al, 2001). Os hormônios responsáveis pela maturação e crescimento esquelético são:

à LH
à FSH
à Somatotrofina (GH)
à Estrogênio
à Testosterona
à IGF-1
à Cortisol
à Estradiol
à Androstenediona
à Dehidroepiandrosterona (DHEA)

A prática de musculação não favorece alterações na produção de nenhum hormônio responsável pelo crescimento longitudinal e maturação esquelética em crianças e adolescentes.

“Os estímulos e as respostas geradas pelo exercício físico não são suficientes para alterar de forma significativa os processos geneticamente programados de crescimento e maturação… A atividade física regular funciona de maneira a melhorar a densidade óssea, e o crescimento ósseo em largura, MAS NÃO EM COMPRIMENTO” (MALINA, 1991)

Evidências cientificas:

Ø DALY et al, 1998
Estudo – 16 pré-adolescentes do sexo masculino, atletas de Ginástica Olímpica que treinavam pelo menos 17 h/semana foram comparados com 17 pré-adolescentes inativos. Analise da Testosterona sérica, IGF-1 e cortisol foram comparados. Nenhuma diferença foi encontrada entre os grupos.

Ø JAFFRE et al, 2002
Estudo – Os efeitos de um treinamento intensivo de ginastas pré-adolescentes foram comparados com um grupo controle. A produção de testosterona, DHEA, androstenediona e Cortisol foi analisada entre os grupos. Nenhuma diferença foi observada nos níveis de testosterona, DHEA, e Cortisol, mas a androstenediona foi significativamente reduzida nas atletas.

Ø GEORGOPOULOS et al em 2001
Estudo – 104 ginastas do sexo feminino foram analisadas. Dados de peso, altura, altura alvo da fase adulta foram verificados. Um atraso de 1.8 anos na maturação óssea foi verificado, porém esse atraso foi compensado com um rápido crescimento no final da puberdade. A altura nesse estudo excedeu a altura estimada geneticamente.

Conclusão do autor:
“Atletas de Ginástica Rítmica de elite compensam a perda do crescimento na puberdade com um pico de crescimento linear acelerado no final da puberdade. Apesar do atraso na maturação esquelética, a predisposição genética é alcançada e até excedida”

Ø THEODOROPOULOS et al, 2005
Estudo – 433 atletas de ginástica rítmica (GR) e 427 de ginástica artística (GA) foram analisadas. Parâmetros como altura, peso, estágio pubertal e intensidade de treino foram avaliados. Um atraso no desenvolvimento da puberdade foi detectado, principalmente no grupo de GA, porém o desenvolvimento ocorreu em progressão normal em ambos os grupos.

Conclusão do autor:
“Em GR e GA o desenvolvimento pubertal foi atingido tardiamente, mas mantendo uma taxa de progressão normal e atingindo a maturação esquelética normal. Nas atletas de GA que são expostas à dietas de maior restrição calórica e que tem maior gasto energético, o atraso na maturação e desenvolvimento ósseo são mais evidentes”

Ø BONOFIGLIO et al, 2004
Estudo – 50 meninas pré-púberes foram analisadas e distribuídas em dois grupos, um com baixa ingestão de cálcio e outro com ingestão normal. Foi avaliada a densidade mineral óssea, além dos níveis de vários hormônios (DHEA, Testosterona, androstenediona, estradiol, paratormônio, etc.). No grupo que consome pouco cálcio foi observada menor densidade mineral óssea, menor idade óssea, atraso na puberdade e níveis baixos de andrógenos adrenais. No grupo de baixo consumo de cálcio também foi observado níveis maiores de paratormônio.

Conclusão do autor:
“O baixo consumo de cálcio reduz os níveis de andrógenos adrenais, levando a um decréscimo na idade óssea e a um atraso no desenvolvimento pubertal, indicando dessa forma um link entre consumo de cálcio, ambiente hormonal e maturação esquelética”

“A inadequação nutricional e um déficit energético induzido pelo exercício em decorrência de treinamento intenso são fatores que influenciam na disfunção endócrina reprodutiva em atletas do sexo feminino”
(BROOKS-GUNN et al, 1987, KAISERRAUER et al, 1989, SCHWEIGER et al, 1988)

“O crescimento retardado em atletas de Ginástica Olímpica está totalmente relacionado com o excesso de treinamento intensivo e principalmente a dieta inadequada que as ginastas são submetidas, uma vez que esse retardamento não é observado em atletas do sexo masculino”
(WEIMANN et al , 2000; ROGOL et al, 2000)

“A participação em esportes que o controle de peso não é requerido não afeta o ritmo da puberdade e nem a taxa de crescimento”
(ROEMMICH et al, 2001)

Os diversos estudos listados acima corroboram com o fato de que o treinamento físico por si só não afeta o ritmo de crescimento, a maturação e muito menos a estatura final de um indivíduo. Porém treinamentos com intensidade e volume alto, e principalmente a inadequação nutricional são fatores que levam a uma predisposição do individuo sofrer alterações hormonais que podem comprometer o ritmo do crescimento. É muito improvável (para não dizer impossível) que algum educador físico consiga aplicar intensidade e volume exagerado em alguma criança ou adolescente dentro da sala de musculação. Provavelmente a maioria dos esportes tais como, judô, basquetebol, futebol e principalmente ginástica olímpica implicam em cargas de trabalho total muito maior do que as impostas em um treino de musculação.

Dessa forma como poderia ser possível um treinamento de musculação prejudicar o crescimento? Certamente algum pseudo-especialista poderia muito bem responder que a musculação poderia levar uma criança ou a adolescente a sofrer algum tipo de lesão nas placas de crescimento e essas sim atrapalhariam o crescimento. Primeiramente tem que ser esclarecido que uma lesão em determinada placa de crescimento afetaria apenas o membro lesionado e não o corpo de uma forma global. Numa revisão de 145 artigos publicada pela NSCA em 1996, temos a seguinte citação:

“Não foi reportado NENHUM tipo de fratura nas placas epifisárias em estudos com exercícios resistidos que utilizaram treinamento apropriado e orientação competente” (Youth Resistance Training: Position Statement and Literature Review; NSCA, 1996).

Faigenbaum em 2003 também concluiu que nenhum tipo de lesão foi reportado em estudos supervisionados de forma competente, ou seja, estudos bem delineados, conduzidos por instrutores qualificados e planejados de forma específica para a idade. Se também levarmos pelo lado que a infância é o período em que a modelação óssea melhor responde a cargas mecânicas (Bass, 2000), se torna mais inconsistente a idéia que o exercício físico e principalmente o exercício resistido pode ser lesivo para o esqueleto imaturo. Seguramente atividades recreacionais ou esportes de contato têm muito mais chances de serem lesivos para qualquer indivíduo do que uma simples musculação onde, além do professor conseguir controlar todas as variáveis, os gestos motores utilizados são infinitamente mais simples do que os utilizados em qualquer esporte.

Centenas de estudos foram publicados nos últimos anos apoiando a prática de musculação em crianças, adolescentes e em qualquer faixa etária. Vários benefícios são constantemente relatados, enquanto raramente são identificados efeitos deletérios do exercício resistido, mesmo em crianças pré-púberes. Os dados acima expostos e as centenas de estudos publicados definitivamente desmistificam os efeitos negativos do treinamento de musculação na infância e adolescência.

EFEITOS E COLATERAIS

ESTERÓIDES ANABOLIZANTES:
EFEITOS ANABÓLICOS E ANDRÓGENOS

Nabiha Haddad Simões Machado1 ; Maria do Socorro2; Naiane Marinho2;
Nayara Vieira Pinheiro2; Paulo Roberto R. da Silva2 ; Rafael Farias de Melo2; Rogério
Lima Lacerda2; Rubens Vieira Guimarães2 & Veruza de L. Leme2.

RESUMO – Esteróides anabolizantes são derivados sintéticos do hormônio testosterona.
Esta pesquisa literária objetivou relacionar os principais efeitos anabólicos e andrógenos,
decorrentes do uso destas substâncias no organismo humano.


INTRODUÇÃO

Os esteróides constituem um grande grupo de substâncias que apresentam
uma estrutura básica comum, conhecida por estrutura do gonano ou 1,2-
ciclopentanoperidrofenantreno. Este núcleo é formado por 6 átomos de carbono
(fenantreno) ligados a um anel com 5 átomos de carbono (ciclopentano). O
colesterol constitui a principal fonte precursora dos esteróides hormonais, cuja
biossíntese ocorre no interior de células típicas, na presença ativa de enzimas,
principalmente através de reações de hidroxilação. Os principais produtores de
hormônios esteróides são: glândula supra-renal, testículo, ovário e placenta.

São chamadas anabolizantes, as substâncias que favorecem o anabolismo,
ou seja, a construção de moléculas complexas que podem ser utilizadas quer
como alimento de reserva quer como matéria viva. Os principais anabolizantes
são os hormônios esteróides classificados como androgênicos. Os esteróides
anabólicos comercializados são derivados sintéticos do androgênio testosterona.

O objetivo deste trabalho é pesquisar na literatura, os principais efeitos
anabólicos e andrógenos dos esteróides anabolizantes.

DESENVOLVIMENTO

As ações farmacológicas dos androgênios são conseqüência de suas ações
fisiológicas. Três efeitos decorrem de suas aplicações: ação virilizante, ação
antiestrogênica e ação anabólica. Nem sempre é possível isolar estes resultados,
sobretudo as ações virilizante e anabólica.

O efeito anabólico corresponde à propriedade da testosterona de promover
um aumento da massa muscular, através da hipertrofia de fibras musculares,
devido ao aumento da síntese protéica intracelular. Os esteróides sintéticos
conseguiram potencializar este efeito, promovendo aumento da força de
contratilidade e do volume da célula muscular, através dos seguintes mecanismos:
incremento da armazenagem de fósforo creatina (CP); balanço nitrogenado
positivo; maior retenção de glicogênio, favorecimento da captação de
aminoácidos; bloqueio do cortisol.

Já o efeito andrógeno da testosterona, ocasiona o desenvolvimento das
características sexuais secundárias masculinas e a maturação dos órgãos
reprodutores masculinos (crescimento do pênis e do escroto; aparecimento de
pêlos púbicos, axilares e de barba; crescimento da laringe e espessamento das
cordas vocais, resultando numa voz de timbre baixo; maior ativação das glândulas
sebáceas e espessamento da pele; alterações psicológicas e comportamentais).

Os protótipos dos esteróides anabólicos visam minimizar, ou erradicar, tais efeitos,
a fim de obter moléculas que apresentem um efeito anabólico superior ao da
testosterona e um mínimo de efeitos andrógenos.

Clinicamente, os androgênios são indicados em algumas terapêuticas de:
hipogonadismo e castração; tumores mamários; osteoporose; controle de
menopausa e andropausa. Entretanto, são justamente as propriedades
andrógenas dos esteróides anabólicos que resultam em efeitos colaterais e
contra-indicações. Dependendo da proporção entre droga utilizada, tempo e
quantidade, os riscos do uso de um esteróide podem ser maiores ou menores,
começando por reprimir a produção natural de testosterona pelo organismo.

A carga andrógena elevada pode provocar, durante o ciclo de uso da droga,
algumas conseqüências, como:

- Paralisação da produção de espermatozóides com conseqüente
infertilidade, ou esterilidade transitória;
- Ginecomastia, decorrente da aromatização (transformação do anel A da
estrutura básica ciclopentanoperidrofenantreno do andrógeno, num anel
aromático), geradora de reações feminilizantes.
- Aparecimento de acne e espinhas;
- Alopecia androgênica;
- Masculinização na mulher, manifestada por hirsutismo, amenorréia,
aumento do clitóris, atrofia das mamas e do útero, recuo da linha de
implantação capilar, alteração da voz;
- Distúrbios cardiovasculares, como hipertensão arterial, infarto, trombose;
- Propensão à hipertrofia e câncer de próstata;
- Indução ao câncer das gônadas;
- Elevação dos níveis de colesterol;
- Náusea e vômito;
- Irritabilidade;
- Perda de concentração;
- Insônia.


A queda do esteróide anabólico, imediatamente após uma interrupção abrupta
do mesmo, pode gerar efeitos colaterais como: impotência sexual, hipogonadismo,
aumento de características sexuais secundárias femininas, depressão. Outros
efeitos não relacionados com o caráter andrógeno dos anabolizantes também são
observados, destacando-se: hepatotoxicidade, lesão renal e dependência
psicológica. Alguns dos distúrbios relacionados são reversíveis e, muitos são de
manifestação tardia, o que contribui para uma forte tendência abusiva ao uso dos
anabolizantes, pelo fato do usuário nem sempre perceber de imediato o prejuízo
para sua saúde.

CONCLUSÃO

Os esteróides anabolizantes são responsáveis por uma série de efeitos
orgânicos, que podem ser agrupados em anabólicos e androgênicos. Os efeitos
anabólicos promovem o aumento da massa e da força muscular; enquanto os
efeitos androgênicos ocasionam o desenvolvimento de características virilizantes.
A carga androgênica também é responsável pela maior parte dos efeitos colaterais
gerados por essas substâncias. Dependendo da proporção entre droga utilizada,
tempo e quantidade, os riscos do uso de um esteróide podem ser maiores ou
menores, reversíveis ou irreversíveis.

Perguntas sobre o uso de Anabolizantes

1- Não tenho 21 anos ainda, posso usar esteróides anabolizantes?

Provavelmente NÃO! Puro e simples. Esteróides vão afetar seu crescimento. Eles ajudam no fechamento de sua epífise e tendem a parar qualquer possibilidade que você pode ter de crescer um pouco mais em questão de altura. Além disso, o uso de esteróides durante a puberdade, quando se está lidando com um sistema endócrino totalmente instável poderá haver conseqüências sérias no futuro: impotência, perda de libido e até infertilidade! Acho que a maioria dos adolescentes gostaria de ter uma vida sexual saudável, ter filhos algum dia e devido à facilidade que adolescentes abusam destas drogas sem ter noção das conseqüências pode trazer danos irreparáveis.

Então AE’s antes dos 21 nem pensar! É lógico que existem exceções, principalmente quando a pessoa tem muita noção do que ocorrerá com o uso de AE’s e sabe perfeitamente as suas reações, pois pesquisou muito antes de pensar em usar AE’s. Mesmo assim o mínimo de limite para começar tal uso seria nos 18, idade em que os níveis hormonais não são mais tão instáveis.

*OBS: Perguntas sobre o uso de anabolizantes por adolescentes menores de 18 anos vão ou podem ser ignoradas.

Se você é um adolescente que está pensando sobre o uso de AE’s, aqui vai um conselho. Leia o fórum, principalmente os arquivos. Aprenda tudo que puder e use apenas quando tiver idade suficiente ou estiver totalmente preparado. Mas para seu próprio bem fique longe de AE’s por enquanto. Use sua cabeça e se lembre que aqui nós não temos nada a perder incentivando vocês a não usar AE’s.

Resultados na fase da puberdade são fáceis de serem adquirida, basta rigor na alimentação (se possível formulada por um especialista), paciência e perseverança!

2- Anabolizantes NÃO SÃO MÁGICA!

Eles são apenas suplementos hormonais muito efetivos. Eles aumentam a síntese de proteínas no seu corpo, mas para esta síntese ocorrer um indivíduo ainda precisa comer proteínas suficientes e tomar conta das suas necessidades energética com gorduras e carboidratos. Aqueles que acham que AE’s vão dar musculatura sólida mesmo com dietas horríveis estão muito enganados. Um usuário de AE’s precisa no mínimo de alguma experiência, pois sua dieta vai dar muito mais trabalho do que a de um não usuário. Estamos falando de se comer 60 calorias/kilo diariamente. a maioria das pessoas não conseguem nem comer 30 calorias/kilo diariamente. Porções grandes de proteína devem ser consumidas. De 2 até 4 gramas/kilo diariamente. AE’s não causam crescimento muscular por si só, eles simplesmente aceleram o processo e alongam o para níveis supra-fisiológicos, trabalhando com os meios que eles possuem. E os meios que eles possuem são a comida que você consome.

É IMPERATIVO QUE VOCÊ TENTE OBTER HIPERTROFIA MUSCULAR AJUSTANDO A SUA DIETA ANTES DE CONSIDERAR O USO DE ANABOLIZANTES.


3- Você não dever usar AE’s antes que tenha atingido seu limite natural.

Ok, vamos dizer que pelo menos você deve estar perto dele, ou pelo menos com experiência avançada. Isto tem a ver com as duas razões faladas acima. A primeira delas é que se você não está perto do seu limite natural você provavelmente não tentou variações suficientes na sua dieta e no seu treino para assumir que está preparado para o uso de AE’s.

A segunda razão é que se você não consegue chegar perto do seu limite natural, você simplesmente não possui habilidades nutricionais para utilizar e obter o máximo do uso dos AE’s. O resultado será que vai gastar um bom dinheiro, pegar alguns efeitos colaterais indesejados e vai ficar decepcionado com seus ganhos, pois eles não serão aqueles que você esperava.

4- Você deve possuir todas as drogas antes de começar um ciclo!

Tente não começar um ciclo sem ter todas as drogas que farão parte do ciclo. Quebrar um ciclo em partes pode afetar sua recuperação e seu sistema endócrino. Também poderá afetar o ganho. Isto não é uma regra, mais apenas uma sugestão que se tenha todas as drogas antes de começar o ciclo para se evitar constrangimentos futuros.
Isto também vale para drogas auxiliares. Todos nós já estamos muito enjoados de ter que ver essas crianças postarem que já estão no final do ciclo mais ainda não possuem os itens para sua terapia pós-ciclo em mãos para ajudar na volta da produção endógena de testosterona depois de um ciclo. Desculpe, mas isto não é problema nosso, isto é algo que deveria ter sido adquirido se você tivesse feito alguma pesquisa básica antes de começar a usar AE’s. POR FAVOR, não postem perguntas estúpidas como estas no fórum ou estará apto a um banimento.

5- Posso anunciar venda de esteróides? Indicar sites de venda? Ou fazer qualquer menção que diz respeito a comercialização de esteróides?

NÃO! 1 milhão de vezes não, a primeira atitude será uma advertência, caso insista haverá o banimento do usuário!

6- Que tipo de ganhos posso esperar?

Esta é uma pergunta que depende de inúmeras variáveis e não tem resposta. NÃO FAÇA ESTA PERGUNTA. Ela irá apenas fazer as pessoas ficarem estressadas e fazem elas não quererem responder suas perguntas. Esta é provavelmente a pergunta mais idiota que você pode fazer.

Os ganhos no tratamento com esteróides anabolizantes, são designados pela sua alimentação, seu treino, e é diretamente influenciado pela genética, além da afinidade com a droga e éster, o que é bom para você, poderá não ser tão bom para mim, ressaltando novamente, ninguém tem o poder mágico de prever o futuro.

7- Preciso de algo para ajudar a minha produção de Testosterona voltar ao normal após um ciclo?

Isto é uma pergunta básica. Se você pensou em fazer está pergunta, vai por mim, você não está preparado para usar AE’s. Depois de um ciclo de AE’s sua produção natural de hormônios sexuais vai estar seriamente afetadas pelo mecanismo chamado de FEEDBACK NEGATIVO. Para preservar os ganhos e manter sua cabeça e seu corpo saudável, você precisa trazer seus níveis de testosterona de volta ao normal. Quando um déficit de hormônios esteróides ocorrer o seu corpo tentará trazer a sua testosterona natural de volta. Mais infelizmente o nível de hormônio não simplesmente cai do nada, geralmente a um rebote de estrogênio que prolonga o FEEDBACK negativo. È lógico que o estrogênio não será suficiente para manter seus ganhos. Então a necessidade de um anti-estrogênio é necessária no pós-ciclo.Tanto CLOMID (clomifeno) como NOLVADEX (tamoxifeno) serão efetivos.
Durante ciclos mais longos ou que possuem muito FEEDBACK NEGATIVO (drogas que causam bastante inibição a produção, como: nandrolona e trembolona) seus testículos podem começar a diminuir pelo fato de não estarem sendo utilizados. Isto pode fazer com que sua produção natural de testosterona tenha mais dificuldades de voltar ao normal rapidamente. Nestes casos é aconselhável o uso de HCG para trazer o tamanho de seus testículos de volta primeiro.

Há pessoas que ignoram a idéia dessa terapia pós-ciclo, porém nem sempre dá certo, até mesmo por prevenção, é importante fazer essa terapia.

8- Quando devo Começar a usar Clomid ou Tamoxifeno no pós-ciclo? Quanto tempo e qual quantidade?

Isto depende nos produtos que você usou no seu ciclo. Especialmente em drogas que possuem ação mais prolongada. Se você hostilizou apenas orais, suspensão de testosterona ou injeções de winstrol é aconselhável que se comece CLOMID/NOLVADEX imediatamente ao termino do ciclo. Se usou ésteres pequenos como propionato ou acetato você deve começar a usar 4-6 dias apos a ultima aplicação. E se usou éster longo como decanoato, enantato, cipionato, undecanoato, comece a terapia 10-14 dias depois da ultima aplicação.

Para Clomid comece usando 150mg/dia por 2 semanas e depois 100mg/dia por mais 2-4 semanas.

Com Tamoxifeno comece usando 40mg/dia durante 2 semanas e depois 20mg/dia por mais 4 semanas.

Antes de usar estas drogas auxiliares entre no arquivo e pesquise um pouco mais sobre elas.

9- Quando, como e quanto de HCG eu devo usar?

Leia o FAQ: viewtopic.php?p=117568#117568

10- Eu ouvi falar que posso beber wintrol/D-bol injetáveis. Isto é verdade? Os resultados são iguais?

Esta é uma pergunta que já estou enjoado de ouvir. WINSTROL (stanozolol) e DIANABOL (metandrostenolona) são ambos AE’s 17-alfa-alkilados (metilados). Esta metilação é uma alteração na estrutura que não deixa o esteróide se degradar no fígado e fazem eles úteis quando usados oralmente. Então SIM, estes AE’s podem ser tomados oralmente!

Nota 1 : A eficiência deste método é igual a de se quando toma winstrol ou D-bol preparados para a administração oral (comprimidos). Geralmente isso nos dá 80-90% de eficácia quando comparado a eficácia das injeções. A maioria de nós prefere tomar 10% a mais da roga oralmente do que ficar se aplicando todos os dias, pelo menos eu prefiro.

Nota 2 : estes esteróides são tóxicos ao fígado. Quando injetados eles apenas passam pelo fígado uma vez, então são um pouco menos tóxicos. Quando ingeridos, use os por no máximo 6 semanas e se mantenha afastado por pelo menos 14 semanas. Isto vale para todos esteróides 17-alfa-alkilados (metilados) injetáveis também.

Nota 3: Nem todos os esteróides injetáveis podem ser tomados oralmente. Apenas esteróides metilados (D-bol, winstrol, oxandrolona, hemogenin) e substancias 1-metiladas (proviron e primobolan). Outros injetáveis só terão de 4-6% de eficácia oralmente.

A meia-vida dos Anabolizantes

Existem vários fatores que podem afetar a potência de uma determinada substância. Na literatura médica, o termo meia-vida, ou semi-vida, refere-se ao período de tempo que uma certa dosagem de uma droga leva a diminuir a sua concentração para metade. Não se trata de metade da vida ativa total, uma vez que se refere sempre ao tempo que o organismo leva a metabolizar 50% da quantidade presente. Por exemplo, se injetar-mos 100mg de um esteróide com uma meia-vida de 4 horas, na quarta hora após administração apenas estaria presente 50mg de composto activo. Passadas mais 4 horas, ainda teríamos substância activa no organismo, mas em metade da quantidade inicial, ou seja, 25mg. Podem ser necessárias muitas "meias-vida" antes de uma droga ficar completamente inactiva.

Uma maneira simples de ilustrar este conceito é através da experiência de lançamento da moeda ao ar. Certamente que está lembrado desta experiência nos seus tempos de estudante. O processo consiste em colocar 100 moedas numa caixa plana fechada, suficientemente grande para que todas elas fiquem lado a lado confortavelmente, sem empilhar. Começamos com todas as "caras" viradas para cima. Seguidamente fechamos a caixa, agitamo-la vigorosamente e abrimo-la novamente. Nesta altura, removemos todas as que apresentam "escudo" exposto. O processo é repetido até que todas as moedas sejam excluídas da caixa. Concluímos que em cada fase, perdemos cerca de metade das moedas presentes. Cerca de 50 no primeiro, 25 no segundo, uma dúzia no terceiro e assim sucessivamente. Embora a maior parte tenha sido excluída logo no início, são necessárias várias etapas até todas elas serem eliminadas. Normalmente algumas pessoas até têm dificuldade de se ver livre de todas elas. Isto ilustra bem a forma como dimensionamos o metabolismo das drogas no corpo. A meia-vida não é uma medida precisa do tempo que uma substância se encontra activa no organismo, mas representa um guia para otimizar a calendarização das doses, evitando oscilações de concentração indesejáveis.

Esteróides sem Modificação
Nos primórdios da investigação em esteróides, a meia-vida era uma das bases mais relevantes no desenvolvimento de compostos comerciais. Hormônios esteróides naturais têm semi-vidas muito curtas, o que dificulta a manutenção de níveis plasmáticos constantes. Por exemplo, a meia-vida da testosterona livre é de apenas alguns minutos (1) e de apenas aproximadamente 1 hora a partir do local de injeção. É também facilmente processada pelo fígado logo, quando tomada oralmente, apenas uma pequena fracção atingirá a corrente sanguínea intacta. Com a via oral complicada, injeções regulares, repetidas diariamente, seria provavelmente a única forma de usar testosterona livre com fins terapêuticos. Obviamente esta situação é desconfortável, ou mesmo impraticável, o que impulsionou a comunidade científica a debruçar-se sobre formas de estender a vida desta e outras hormonas no organismo. Analisemos então os dois métodos mais comuns e eficazes que foram desenvolvidos e adoptados pela indústria farmacêutica para prolongar a efectividade de uma droga.

Alfa - Alquilação no Carbono 17 para Via Oral
Provavelmente já encontrou esta referência na sua pesquisa sobre esteróides anabolizantes. É um processo através do qual um carbono extra é adicionado à molécula na posição 17 alfa. Este átomo ocupa a ligação necessária ao esteróide para que este seja reduzido à sua forma inactiva 17 - Ceto, inibindo completamente a sua via metabólica (2). A adição de um grupo alquilo funciona estendendo consideravelmente a meia-vida de um composto, passando de minutos na sua forma livre, a horas na sua forma modificada. Infelizmente, este processo também diminui a capacidade da hormona se ligar ao receptor androgénico, mas, uma vez que a concentração de químico fisiologicamente útil é bem superior ao normal, o balanço acaba por ser positivo na perspectiva do utilizador (3). Esta alteração é ideal para administração oral, uma vez que o fígado não tem capacidade de processar este tipo de modificação com eficiência, aumentando bastante a quantidade de hormona activa que atinge intacta a corrente sanguínea. No entanto, estes compostos revelam-se bastante hepatóxicos, não sendo ideais quando comparados com a administração intramuscular.

Esterificação para Administração Intramuscular
A maioria dos esteróides injectáveis utilizam ésteres para aumentar a sua meia-vida no organismo. Esterificação é o processo de ligar um ácido carboxílico à molécula na posição 17 - beta. O propósito é a proteção do grupo activo 17 - Hidroxilo, o alvo fulcral da metabolização dos esteróides. O éster funciona também proporcionando propriedades hidrófobas ao composto, aumentando a solubilidade em lípidos e, consequentemente, diminuindo a solubilidade em meios aquosos. Isto dificulta a captação da droga por parte do sangue e o seu transporte, diminuindo a taxa com que o composto deixa o local de injecção. Como resultado, forma-se um depósito inactivo do hormônio na zona de administração, libertando-se lentamente na corrente sanguínea por dias ou semanas. Uma vez no sangue, o éster é rapidamente removido por enzimas, ficando a base esteróide biologicamente activa.
Podemos abordar a meia-vida dos injetáveis de duas formas distintas. A primeira refere-se à meia-vida para a libertação do hormônio da zona de administração, geralmente medida em dias, por vezes semanas, na maioria dos compostos comerciais. A segunda abordagem está relacionada com a meia-vida na corrente sanguínea. Este conceito é de mero interesse intelectual, não tendo aplicações práticas significativas para o paciente, adquirindo a meia-vida da libertação o papel relevante para o sujeito alvo. Em qualquer uma destas situações, podemos olhar para estudos em humanos com decanoato de Nandrolona, vulgo Deca, e obter medidas precisas de ambas as abordagens (4). Primeiro, podemos observar que a Deca apresenta uma meia-vida média de 6 dias para a libertação do local de injeção. É fácil agora compreender porque se diz que esta substância de uso comum é tecnicamente activa até cerca de 1 mês após uma única aplicação. Seguidamente, temos uma semi-vida de cerca de 4 horas para hidrólise do decanoato da Nandrolona e total distribuição e metabolização do hormônio, já ativa. A meia-vida apenas para a hidrólise do éster decanoato é de apenas uma hora. Em baixo estão também indicadas as semi-vidas da Nandrolona livre e dos seus ésteres disponíveis comercialmente para administração intramuscular (5).


Meia vida aproximada de alguns esteróides anabólicos injetáveis:
Decanoato de nandrolona: 15 dias
Undecilenato de boldenone: de 14 a 16 dias
Mentelona: 10.5 dias
Durateston: de 15 a 18 dias (1)
Cipionato de testosterona: 12 dias
Enantato de testosterona: 10.5 dias
Propionato de testosterona: 4.5 dias
Testosterona aquosa: 1 dia
Stanozolol: 1 dia (2)
Acetado de Trembolone: 3 dias
Enantato de Metenolona: 10,5 dias

(1) A durateston é um composto dos seguintes ésteres com suas respectivas meias vidas aproximadas:
Decanoato: 15 dias
Fenilpropionato: 4.5 dias
Isocaproato: 9 dias
Propionato: 4.5 dias

(2) O Stanozolol possui uma meia vida atípica comparada a outras drogas injetáveis,
pois seus cristais dissolvem lentamente, mas, tão logo tenha dissolvido, sua concentração declina rapidamente.

Meia vida aproximada de alguns esteróides anabólicos orais:

Oximetolona: de 8 a 9 horas
Oxandrolona: 9 horas
Metandrostenolona: de 4.5 a 6 dias
Metiltestosterona: 4 dias
Stanozolol oral ou a forma injetável administrada oralmente: 9 horas

Meia vida aproximada de algumas drogas não esteróides anabólicos:
Cloridrato de clembuterol: 1.5 dias
Citrato de clomifeno: 5 dias
Aminoglutademida: 6 horas
Efedrina: 6 horas
Tiratricol: 6 horas
T3: 10 horas
Anastrozol: 3 dias

Tempo de detecção de algumas drogas :
O tempo de detecção dessas drogas é contado a partir da última administração. Os dados a seguir não são completamente seguros. Novas técnicas laboratoriais vêm sendo constantemente aprimoradas, na tentativa de coibir o uso indiscriminado dessas substâncias. Muito embora saibamos que muitas drogas utilizadas por alguns atletas são praticamente indetectáveis em exames anti-doping. Outros aspectos filosóficos a respeito da utilização de drogas são discutidos no livro Musculação - Além do Anabolismo.
Oxandrolona: 3 semanas
Oximetolona: 2 meses
Undecilenato de boldenone: de 4 a 5 meses
Clembuterol: de 4 a 5 dias
Metandrostenolona: 5 semanas
Decanoato de nandrolona: 18 meses
Efedrina: de 4 a 5 dias
Fluoximesterona: 2 meses
Fenilpropionato de nandrolona: 12 meses
Trembolone: 5 semanas
Mesterolona: 5 semanas
Metenolona: de 4 a 5 semanas
Durateston: 3 meses
Cipionato de testosterona: 3 meses
Enantato de testosterona: 3 meses
Propionato de testosterona: de 2 a 3 semanas
Testosterona aquosa: de 3 a 4 dias
Stanozolol oral: 3 semanas
Stanozolol injetável: 2 meses

Dosagens Adequadas

Eis algumas substâncias, as dosagens comuns (para homens) e o tempo de uso aconselhado para iniciantes. Não são dosagens padrões, são somente referências para iniciantes que não tem noção alguma.

>Mulheres devem evitar drogas muito androgênicas como por exemplo a testosterona, e a dosagem para elas é em torno de 1/3 da dosagem masculina.

>O intervalo das doses é referente à menor dose eficaz e uma dose mais alta mas também comum para iniciantes.

>As substâncias em vermelho são as mais perigosas e menos indicadas pra um primeiro contato com AEs.

>Todas as drogas orais são hepatotóxicas.

>Pesquise bastante sobre os colaterais de cada droga.. é a sua saúde que está em jogo.

Durateston (Ampola de Blend de Testosteronas de 1mlx250mg/ml)
- 500mg por semana em duas aplicações semanais - 8 a 10 semanas -
obs:
Testosterona propionato 30 mg - Ação rápida
Testosterona fenilpropionato 60 mg - Ação rápida
Testosterona isocaproato 60 mg - Ação lenta
Testosterona decanoato 100 mg - Ação lenta

Cipionato de Testosterona (Deposteron)
- 400~600mg por semana em uma ou duas aplicações semanais - 8 a 10 semanas

Enantato de Testosterona (Ciclo-6)
- 400~600mg por semana em duas aplicações semanais - 8 a 10 semanas

Propionato de Testosterona
- 100~150mg dsdn (dia sim dia não) - máximo 12 semanas

Fenilpropionato de Testosterona
- 150~200mg dsdn ou ds2dn (dia sim dois dias não) - máximo 12 semanas

Undecanoato de testosterona (Androxon)
- 150~200mg por dia - máximo 12 semanas

Testosterona em Suspensão Aquosa (Aquaviron)
- 50~100mg por dia em ao menos duas aplicações por dia - máximo 12 semanas

Metil-1-testosterona (M1T)
- 30~50mg por dia - máximo 4 semanas

Propionato de Drostanolona (Masteron)
- 100~150mg dsdn - máximo 12 semanas

Decanoato de Nandrolona (Deca Durabolin)
- 200~300mg por semana em uma ou duas aplicações semanais - máximo 10 semanas

Fenilpropionato de Nandrolona
- 50~100mg dsdn ou ds2dn- máximo 12 semanas

Undeciclenato de Boldenona (Equipoise)
- 400~600mg por semana em uma ou duas aplicações - 10 semanas

Cipionato de Boldenona
- 400~600mg por semana em uma ou duas aplicações - 8 a 10 semanas

Acetato de Trembolona (Finaplix)
- 50~75mg dsdn - máximo 6 semanas

Enantato ou Ciclohexilmetilcarbonato de Trembolona (Parabolan)
- 200~300mg por semana em duas aplicações - 8 a 10 semanas

Acetato de Metenolona
- 50~70mg por dia - máximo 12 semanas

Enantato de Metenolona (Primobolan)
- 350~500mg por semana em duas aplicações - 8 a 10 semanas

Fluoximesterona (Halotestin)
- 20~30mg por dia - máximo 4 semanas

Estanozolol Injetável (Winstrol)
- 50mg dia por dia - máximo 6 semanas

Estanozolol oral
- 60mg por dia - máximo 5 semanas

Dianabol oral (Metandrostenolona)- 30~40mg por dia - máximo 4 semanas

Dianabol injetável
- 30~40mg por dia em ao menos 3 aplicações por dia - máximo 4 semanas

Oral Turinabol (chlorodehidrometiltestosterona)
- 40~60mg por dia - máximo 7 semanas

Anadrol (Hemogenin)
- 50~100mg por dia - máximo 4 semanas

Oxandrolona (Anavar)
- 40~60mg por dia - máximo 8 semanas

Hormona do Crescimento (Saizen, Jintropin)
- 4~6IU por dia - mínimo de 16 semanas

IGF-1
- 20~40mcg por dia em grupos musculares treinados no mesmo dia (usar bilateralmente) - ciclos de 30 dias ON/15~30 dias OFF/30 dias ON -

Anastrozol (Arimidex)
- 0.5~1mg por dia ou dia sim dia não

Mesterolona (Proviron)
- 50mg por dia

Letrozol (Femara)
- 1,25mg por dia ou dsdn

Exemestano (Aromasin)
- 25mg por dia

Citrato de Tamoxifeno (Tamox)
- 10mg~20mg por dia (aumentando se necessário)

Ácido Alfa Lipóico (ALA)
- 200~300mg por dia

Silimarina (Legalon)
- 200~400mg por dia

HCG (gonadotrofina coriônica humana)
-Olhar o Fixo “TPC e HCG”

Clembuterol
- Dose inicial de 40mcg (micrograma) por dia, aumentando 20mcg a dosagem a cada 2 dias, limitando a dosagem a até 100mcg ou conforme colaterais. Ciclos de 15 dias on 15 dias off. Recomendo mulheres começarem com uma dosagem de 20mcg e um máximo de 80mcg. - não use se possuir algum problema cardíaco

Salbutamol
- 2~4mg por dia em dose única aumentando conforme colaterais, a partir de 6mg em 2~3 tomadas - não use se possuir algum problema cardíaco

Fumarato de Cetotifeno
- 1~3mg por dia

Efedrina
- 15~30mg por dia em duas tomadas - não use se possuir algum problema cardíaco

Cafeina
- 200~300mg por dia em 3~4 tomadas - não use se possuir algum problema cardíaco

T4- Dose inical de 100mcg por dia, aumentando 50~100mcg a dosagem a cada 2~4 dias, limitando a dosagem a até 400mcg ou conforme colaterais. Máximo 6 semanas. Recomendo mulheres começarem com uma dosagem de 100mcg e um máximo de 300mcg. - não use se possuir algum problema cardíaco

T3
- Dose inical de 20~25mcg por dia, aumentando 20~25mcg a dosagem a cada 2~4 dias, limitando a dosagem a até 100mcg ou conforme colaterais. Máximo 6 semanas. Recomendo mulheres começarem com uma dosagem de 20~25mcg e um máximo de 75mcg. - não use se possuir algum problema cardíaco

TPC Esclarecimentos

TPC ou em inglês PCT, que é TERAPIA PÓS-CICLO, a qual tem por objetivo reestabelecer a produção endogena (natural) de testosterona ao final de um ciclo de anabolizantes androgenicos.

Espero poder diminuir bastante as dúvidas de muitos usuários que semprem perguntam sobre TPC (terapia pós ciclo) além do que vai evitar muitos posts iguais... Como muitos acham que tomar anabolizantes é só tomar e pronto não é bem assim devemos estar atentos aos efeitos que eles nos causam no corpo, simplesmente toma-los e tomar proteções podem amenizar algum danos no organismo mais não 100% evitá-los já que eles envolvem muitas e muitas células que muitas da s vezes não são protegidas pelos "protetores". Ae vai algum dos modos que conheço para TPC!!!


MODO 1

Semana 1
1)Clomifeno: 100mg/dia
2)Tamoxifeno: 40mg/dia
3)Vitamina E: 1.000UI/dia

Semana 2
1)Clomifeno: 50mg/dia
2)Tamoxifeno: 40mg/dia
3)Vitamina E: 1.000UI/dia

Semana 3
1)Clomifeno: 50mg/dia
2)Tamoxifeno: 40mg/dia
3)Vitamina E: 1.000UI/dia

Semana 4
1)Tamoxifeno: 40mg/dia
2)Vitamina E: 1.000UI/dia

Semana 5
1)Tamoxifeno: 20mg/dia

Semana 6
1)Tamoxifeno: 20mg/dia

Total: 28cps clomifeno
70cps tamoxifeno



MODO 2 - Método de SERMS

Semana 1
1)Clomifeno: 100mg/dia
2)Tamoxifeno: 40mg/dia

Semana 2
1)Clomifeno: 100mg/dia
2)Tamoxifeno: 40mg/dia

Semana 3
1)Clomifeno: 50mg/dia
2)Tamoxifeno: 20mg/dia

Semana 4
1)Clomifeno: 50mg/dia
2)Tamoxifeno: 20mg/dia

Total cápsulas
42 cápsulas Clomifeno
42 cápsulas Tamoxifeno


MODO 3


1º Dia
300mg Clomifeno (6 cápsulas)

2º ao 11º Dia
100mg Clomifeno (2 cápsulas)

12º ao 21º Dia
50mg Clomifeno (1 cápsula)

Total
36 cápsulas Clomifeno

Perfil Stanozolol


Stanozolol é muito comum em ciclos de cutting. Enquanto muitas pessoas tentam usar o Dbol e até mesmo o Hemo em ciclos de cutting nunca vi nenhum relato de uso de Stanozolol se não para esse fim. Então que fique bem frisado, Stanozolol é uma droga de cutting. Poucas pessoas usaram ele em ciclos para ganho de peso. Não é um composto eficaz no tratamento da anemia(1) e assim, pode-se afirmar que sua função em um ciclo para ganho de peso é muito limitada.

Um novo uso para o stanozolol em qualquer ciclos (até mesmo os para ganho de peso) seria o uso em doses muito limitadas com o objetivo de reduzir os níveis de SHBG(2). Uma das propriedades mais fortes do stanozolol (por ser um derivado do DHT) consiste em sua habilidade de reduzir os níveis de SHBG muito mais que qualquer outro esteróide. Uma dose de 0.2mg/kg diminuiram
significantemente os níveis de SHBG, o que pode aumentar a quantidade de testosterona livre circulando no corpo. Assim como 99% do esteróides, convém dizer que ocorrerá supressão dos níveis naturais dos seus hormônios (não tão fortemente como com outros esteróides)(10). Assim torna-se aconselhável o uso de uma testosterona junto com o stanozolol para evitar disfunções sexuais.

Adiciona-lo a um ciclo pesado para ganho de peso, parece ser um problema pois o stanozolol é um composto 17aa, isto é, foi alterado para sobreviver ao metabolismo de primeira passagem no fígado. Isso o torna ativo oralmente e hepatotoxico. Na relação mg por mg stanozolol apresenta uma das maiores hepatotoxicidade entre os esteróides. Esse é o problema do seu uso em um ciclo para muito ganho de peso onde geralmente o ciclo é muito pesado em dosagens e assim na toxicidade. Também apresenta resultados negativos no Colesterol, 6mg/dia de stanozolol podem diminuir os níveis de HDL em 33% e aumentar os de LDL em 29%(3). Hipertrofia cardíaca, mesmo em baixas doses, é um consenso no uso de stanozolol(4). Foram observadas também hipertensão com diferentes alterações hemodinâmicas e alterações no controle reflexo do coração em diferentes doses de stanozolol(13). Por isso o uso de stanozolol é muito limitado, em algo como 6 semanas (apesar de relatos de 12 semanas de uso sem problemas). Há relatos de uso de stanozolol por 12 semanas na dosagem de 100mg/DSDN (junto com Propionato de Testosterona 125mg/DSDN) e nenhum efeito colateral. As juntas se mantiveram ok e a única reclamação é a dor das injeções. Geralmente é relatado uma menor lubrificação nas juntas com o uso dessa droga e também um efeito seco no aspecto geral. Isso pode ocorrer por um mecanismo de osmose reversa. É contraditória a opinião sobre stanozolol e tendões (alguns dizem que enfraquece e outros que fortalece). O stanozolol mostrou-se benéfico na prevenção de osteoporose induzida por glicocorticóide através do aumento na densidade mineral óssea e na biomecânica do osso(15) e também foi usado em ulcerações no tendão de aquiles(16). Na dúvida é recomendado que atletas que dependem de explosão
ou esportes de alto impacto se mantenham longe dessa droga. Mostra-se benéfica, também, nos receptores ósseos induzidos por glicocorticóides(5) e na síntese de colágeno(11), porém com todos esses paradoxos atletas de força e velocidade devem se manter longe, para evitar possíveis dores articulares.

Perfil Deca Durabolin

Nandrolona Base + Éster Decanoato)
[19-nor-androst-4-en-3-one-17beta-ol]
Peso Molecular(base): 274.4022
Peso Molecular(éster): 172.2668
Fórmula Química(base): C18 H26 O2
Formula Química(éster): C10 H20 O2
Ponto de Fusão(base): 122-124ºC
Ponto de Fusão(éster): 31-32ºC
Fabricante: Organon
Data de Lançamento(EUA): 1962
Dose Efetiva(Homens): 200-600mgs/sem (7mg/kg de Peso Corporal)
Dose Efetiva(Mulher): 50-100mgs/sem
Tempo de Ação: 15 dias
Tempo de Detecção: Mais de 18 meses
Relação Anabolismo/Androgenicidade: 125:37
Apresentações: Deca Durabolin 25mg/ml R$7 - Deca Durabolin 50mg/ml R$14

Decanoato de Nandrolona ("Deca") é um composto 19-Nor e, como esperado, apresenta as mesmas características que todos eles.

Primeira coisa a ser considerar é que a Deca (nandrolona de forma geral) não produz muitos efeitos colaterais estrogênicos e androgênicos. Isto ocorre porque a Deca tem uma taxa muito pequena de aromatização, aproximadamente 20% em relação a testosterona.

Existe também a idéia de que a Deca retêm água no tecido conectivo, aliviando dores articulares. Isto ainda não foi comprovado. Existe um estudo em mulheres pós-menopausa que mostra um aumento na síntese de colágeno(1) na utilização de Deca e em outro estudo observa-se um aumento no conteúdo mineral dos ossos(2). Em ambos estudos, foram usadas doses muito pequenas. Estimando-se, baseado nesses dois estudos, atletas que queiram utilizar Deca com um desses dois objetivos (aumentar a síntese de colágeno e a mineralização dos ossos) podem usar uma dosagem próxima de 100 mg / semana. Essa é a maior dose que esses dois estudos usaram com sucesso. Mesmo com metade dessa dose, em pacientes HIV+ que apresentavam grandes perdas, uma injeção de 100 mg / EOW (semana sim, semana não) de Deca resultou em um significante ganho de peso(5). Uma dose como essa nunca é recomendada à um atleta, somente serve para mostrar as fortes propriedades anabólicas da Deca.

Deca é um anabólico muito bom, causando bons ganhos em qualidade muscular. Isso pode estar relacionado com a sua força moderada de ligação ao receptor androgênico (AR), ou existem muitos efeitos positivos mediados por receptores não-androgênicos. Um efeito notável é a retenção de nitrogênio, que é o fator mais importante no crescimento muscular e nos ganhos de massa magra. Em um estudo com baixas doses (65 mg/ semana) e outro com altas doses (200 mg/ semana) foi possível notar um aumento significante na retenção de nitrogênio (33-52g nitrogênio/14 dias, o que representa ganhos de 0.5 a 0.9kg de massa muscular/semana), aumento do peso em 4.5+/-1.2kg sendo 3.1+/-0.5kg de massa magra e aumento da performance cardiovascular (7). O estudo que usou maiores dosagens teve melhores resultados?? Estudos empíricos mostram que sim, sendo recomendadas doses de 400- 600 mg / sem para ganho de massa muscular.

Além disso não foi notado aumento na concentração plasmática de homocisteína (fator de risco para doenças cardiovasculares) em ratos machos que sofreram administração de 3 e 10mg/kg de Deca semanalmente por 14 semanas(8).

A administração de 200mg/sem de Deca em bodybuilders experientes por 8 semanas levou a um aumento do peso corporal, massa muscular, massa gorda, densidade mineral óssea, conteúdo mineral ósseo e não afetou a hidratação da massa magra(13).

Deca apresenta um longo tempo de ação. Podemos ver no gráfico abaixo que uma infução de 100mg de Deca (representado pelos círculos) produz uma ação relativa e níveis plasmáticos estáveis de nandrolona até, aproximadamente, o dia 10 mostrando ser necessário somente uma injeção por semana para manter os níveis estáveis (convém dizer que o fenilpropionato de nandrolona usado nesse estudo era ativo, e só experimentou queda após o quinto dia...injetá-lo a cada quatro dias parece
ser a melhor forma). Você também pode notar que níveis mais altos de nandrolona são notados quando a administração ocorre na região glútea (isso parece ser verdade para todos os esteróides oleosos).




Em outro estudo, realizado em homens HIV+(6), podemos ver que a Deca (200mg/sem1, 400mg/sem2 e 600mg/sem3-12) não causou nenhum efeito negativo no colesterol total, LDL, triglicérides, sensibilidade à insulina e houve uma redução nos níveis de HDL(8-10 pontos). Podemos ver também, em muitos estudos com homens HIV+, que a Deca melhora o sistema imunitário.

Até onde sabemos, Deca é uma droga segura para usos longos, ajuda em problemas articulares, melhora o sistema imune e é mais anabólica e não muito androgênica.

Deca é conhecido por produzir ganhos musculares com qualidade mas ela precisa ser usada por 12 semanas no mínimo, como comprovado empiricamente. Isso pode causar alguns problemas, mesmo Deca sendo uma droga suave em relação a efeitos colaterais.

A retenção hídrica é um efeito comum da Deca. Letrozol parece ser a escolha preferida para combatê-la. Essa retenção torna Deca uma droga para ser usada, preferivelmente, em períodos OFF.

Um estudo feito com 200mg/sem de Deca por 14 semanas mostrou que a mesma não afeta os níveis de lipídeos e lipoproteínas e reduz, seletivamente os níveis de lipoproteína a (Lp[a]) que é um fator de risco para aterosclerose(12).

Deca é uma progestina (assim como todas nandrolonas), estimulando o receptor progestogênico em 20% em relação a progesterona(3) e tornando assim possível o aparecimento de diversos efeitos colaterais. É bom dizer que a maioria deles é raro. Esse fato também pode ser a explicação para a
poderosa supressão que a Deca causa na produção endógena de testosterona. Podemos ver no gráfico abaixo que uma simples injeção de 100mg de Deca causou uma total (100%) queda nos níveis naturais de testosterona e levou-se um mês para se retornar aos níveis basais.




A moral da história? Sempre use testosterona com a Deca. É sugerida 200mg/sem, no mínimo, para evitar a impotência e disfunção sexual. Para um efeito anabólico da testosterona é recomendada doses no mínimo duas vezes maiores que essa. É recomendado também o uso de anti-progestogenicos em conjunto com a Deca (Cabergolina ou Bromocriptina[Parlodel/Bagren]).

Em um estudo onde administrou-se Deca em ratos (15mg/kg dia por 14 dias) foi notada a redução das taxas de "substância P endopeptidase-like activity" o que resultou em um aumento da concentração de substância P na área hipotalâmica e núcleo caudado e redução da densidade dos receptores NK1.
Hipóteses dizem que alterações nos níveis de substância P e da densidade do receptor NK1 no cérebro podem explicar as alterações comportamentais em usuários de esteróides anabólicos(9)(11).

Em ratos adultos fêmeas administrou-se uma, duas e três doses de 3mg/kg de Deca na primeira, segunda e terceira semana respectivamente. Notou-se destruição das unidades foliculares, ausência de corpo lúteo (alterações ovarianas); fibrose do estroma endometrial e alterações do epitélio(alterações morfológicas uterinas)(10).

Deca pode ser recomendada, sem dúvidas, em um ciclo para ganho de peso na dosagem de até 600mg/sem por um longo período (12-16 semanas) e para um ciclo de "cutting" na dosagem de 400mg/sem também por longos períodos (12-16 semanas) e com algo para combater a retenção. Se você decidir usar Deca, recomenda-se o uso de uma testosterona em conjunto e também ter em mãos alguma droga anti-progestogênica, para se houver necessidade.

A terapia pós ciclo (TPC) também deve ser comentada. Pelo efeito altamente supressivo da Deca. Em um ciclo onde se usa ela e uma testosterona, a última deve ser usada por no mínimo 2 semanas após o final da Deca. É sugerida uma TPC agressiva, usando-se tamoxifeno, HCG e clomifeno para
restabelecer a produção hormonal de forma mais rápida e eficiente possível.

A Deca pode ser adquirida em qualquer farmácia com receituário especial (receita carbonada de duas vias). Existem também medicamentos veterinários que apresentam o Decanoato de Nandrolona.

Perfil DURATESTON

(Testosterona Base + 4 Ésteres Diferentes: Propionato, Fenilpropionato, Isocaproato e Decanoato)
[17b-hidroxi-4-androsten-3-um]
Peso Molecular(base): 288.429
Peso Molecular(éster):
-Propionato: 362.5082
-Fenilpropionato: 438.6058
-Isocaproato: 404.5886
-Decanoato: 460.6958
Fórmula Química(base): C19 H28 O2
Formula Química(éster): C27 H40 O3
Ponto de Fusão(base): 155ºC
Fabricante: Organon
Dose Efetiva(Homens): 500-2000mgs/sem
Dose Efetiva(Mulher): Não Recomendada
Tempo de Ação: Mais de 3 semanas
Tempo de Detecção: Mais de 3 meses
Relação Anabolismo/Androgenicidade: 100:100
Apresentações: Durateston 250mg/ml

Essa droga foi desenvolvida como uma terapia de reposição hormonal ideal baseado no fato dos diferentes ésteres da droga serem capazes de manter uma liberação constante de testosterona por muitos meses. Durateston é uma combinação de quatro ésteres diferentes: Proprionato de Testosterona (30mg); Fenilpropionato de Testosterona (60mg); Isocaproato de Testosterona (60mg); Decanoato de Testosterona (100mg).

Essa droga foi procurada como sendo uma versão superior do Testosterona no final dos anos 80 até o meio de 90. É bom deixar claro que essa droga foi desenvolvida para conveniencia não para atletas e bodybuilders. A vantagem dessa droga, de acordo com o fabricante, é que ela pode ser injetada uma vez por mês, e os diferentes ésteres promovem diferentes tempos de liberação pelo mês, e assim o paciente so precisa visitar o médico uma vez por mês. Para atletas e bodybuilders (que usam entre 500mg a 1g de testosterona por semana) este produto não é, realmente, melhor que qualquer outra forma de testosterona injetável.

O objetivo dessa droga, falhou para os diversos usuários da Durateston. A inclusão do proprionato e fenilpropionato na combinação, segundo a opinião de muitos, tornou necessária a aplicação dia sim dia não (DSDN) da testosterona. Isso reside no fato que o propionato de testosterona deve ser aplicado DSDN e o fenilpropionato de testosterona a cada três dias.

Durateston faz exatamente o que as outras testosterona fazem:

Testosterona é capaz de promover crescimento muscular e queda da taxa de gordura. Ela entra na célula por lipossolubilidade e se liga a um receptor androgênico (AR) no citoplasma. Esse complexo testosterona-AR entra no núcleo e se liga a zona GRE (promotora) do DNA promovendo uma maior transcrição (DNA - mRNA) e tradução (mRNA - síntese proteica). Isso faz com que as células músculares aumentem sua quantidade de proteínas contráteis (actina e miosina) o que faz o músculo crescer. Ela também protege seu musculo do catabolismo e dos hormônios glicocorticóides(1). Por isso é comum dizer-se que a testosterona não é apenas anabólica, mas também um anticatabólico muito forte. Ela não só causa um aumento do tamanho da célula muscular (Hipertrofia), mas também causa uma mudança na forma muscular e no número atual ce células (Hiperplasia)(2). Ela também tem a capacidade de estimular a eritropoiese/eritrogênese (produção de células vermelhas) nos rins(4), e uma maior contagem de células vermelhas no sangue pode melhorar a resistência por "produzir" um sangue mais oxigenado. Mais células vermelhas também podem aumentar a recuperação após uma atividade física estressante. O nível de agressividade também cresce bastante com o uso de testosterona exógena(3). Testosterona melhora a contração muscular através do aumento de unidades motoras no músculo(5) e melhora a transmissão neuromuscular(6). Ela também promove a síntese de glicogênio(7).

E assim, sendo Durateston uma forma simples de testosterona (na verdade quatro forma de), nos sabemos que a administração desse composto vai produzir uma curva dependente da dose(10). Uma curva dependente da dose é o que se diz popularmente como "quanto mais se toma, maior se fica". Isso é verdade para Durateston, assim como para qualquer testosterona.

A Durateston, infelizmente, apresenta todos os colaterais que uma testosterona apresenta.

Ela será convertida no hormônio femino estrógeno (pela via da aromatização) pela ação da enzima aromatase. Estrógeno em doses excessivas pode causa efeitos colaterais como: acne, o aumento do tecido mamário (ginecomastia), ganho de gordura e diminuição da lipólise, perda do desejo sexual, atrofia testicular e retenção hídrica que pode aumentar a pressão arterial). Além disso a testosterona interage com a enzima 5alfa-redutase que a converte em DiHidroTestosterona (DHT) um forma mais androgênica do hormônio. DHT tem uma forte interação com tecidos que levam a queda de cabelo em usuários que apresentam tendência genética para tal. Além disso, o DHT pode afetar a próstata causando uma hiperplasia e podendo levar a problemas urinários. As drogas inibidoras dessa enzima (Finasterida) podem evitar esses efeitos sem bloquear a ação anabólica da testosterona(8). Doses altas de testosterona também têm um impacto negativo no colesterol, diminuindo a taxa de HDL(9). Testosterona, é provalvelmente, o esteróide mais seguro, porém deve ser tomada de forma leva, e com Durateston não é diferente.

Resumindo, Durateston não é melhor nem pior que qualquer outra forma de testosterona e pode ser adquirida em qualquer farmácia com receituário especial (receita de duas vias carbonada).
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